Conheça o que a Igreja Católica diz sobre as aparições de Nossa Senhora
à italiana Pierina Gilli
A advocação
“Maria Rosa Mística” tem uma devoção válida, pois a Igreja venera a Virgem
Maria invocando-a como Rosa Mística, mas também umas aparições relacionadas. De
que aparições estamos falando? Das aparições de Nossa Senhora como Rosa Mística
à italiana Pierina Gilli, que começaram em 1944, em Montichiarli (Itália).
Desde o século
V, a rosa era considerada símbolo da Virgem Maria; portanto, a veneração da
Rosa Mística remonta aos primeiros séculos do cristianismo. E, dando um salto
no tempo, podemos ver também como, dentro das Ladainhas Lauretanas (1587),
inclui-se o título de “Rosa Mística” em honra da Santíssima Virgem. Esta
devoção à Rosa Mística tem um impulso ou momento particular a partir das
aparições.
As aparições
Ainda que as
aparições tenham começado em 1944, foi na primavera italiana de 1947 que Nossa
Senhora acentuou sua presença a Pierina Gilli: Lá se manifestou com a conhecida
imagem das três rosas em seu peito e com uma atitude repleta de amor.
Maria Rosa
Mística é o nome com que a Virgem se manifestou a Pierina. Mas em que grau de
aprovação eclesiástica estão tais aparições? Estão em processo de investigação
pela Igreja Católica. Portanto, o reconhecimento oficial da autenticidade das
aparições de Maria como Rosa Mística ainda não chegou. Os processos de
discernimento são difíceis, longos e podem ficar estancados por décadas, ou não
acabar nunca.
No entanto, há
um fato que cabe mencionar: no lugar das aparições, celebra-se a missa –
obviamente, com a aprovação do bispo local. O que isso quer dizer? Que esta
aparição, ainda que não tenha sido ainda aprovada pela Santa Sé, não está
condenada, pois nestes lugares foram observados frutos – algo parecido com o
que acontece com Medjugorje, cujas aparições tampouco foram aprovadas ainda.
A maioria das
aparições fica neste grau de “aprovação”, e às vezes não é necessário mais
nada. O fato de que não haja uma aprovação da Santa Sé não indica uma
desaprovação ou uma rejeição absoluta; não implica necessariamente que a Igreja
as considera falsas.
Fonte: aleteia.org
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